domingo, 2 de agosto de 2009

Conheça jogadores que transformaram a diversão em profissão

'Ex-jogadores' já atuam como produtores no Brasil.
Games on-line e para celular são algumas das oportunidades.


Foto: Renato Bueno/G1

Daniel Abo Arrage passou de jogador de 'Ragnarök' a gamemaster no jogo, trabalhando na Level Up! Games. Hoje ele atua na área de produtos dos jogos on-line da empresa. (Foto: Renato Bueno/G1)

Antonio Luis Batistela está há 3 anos na Level Up! Games e atua no atendimento a jogadores.

Jogar games é bem diferente de produzir games, mas o interesse pela área é o primeiro passo para uma carreira.

Infográfico: Conheça as etapas de produção de um game moderno

Daniel, 23 anos, jogava o RPG on-line "Ragnarök" e decidiu seguir o conselho de um amigo. Enviou currículo para a produtora Level Up! Games e conseguiu um emprego de gamemaster no final de 2007.

Confira o 'Guia de carreiras'

Assim, ele passou a ser uma espécie de "moderador" em "Ragna", compartilhando o mesmo espaço virtual de antes, mas dessa vez auxiliando oficialmente outros jogadores.

"A pessoa tem de gostar muito do jogo e da comunidade. Buscar sempre melhorias, trazer coisas legais para os jogadores", diz Daniel, que hoje faz faculdade de design de games em São Paulo e já atua no setor de produtos da empresa.

Caminho parecido foi traçado por Antonio Luis Batistela, de 26 anos, que também era jogador de "Ragnarök" e hoje atua no setor de atendimento da empresa, ajudando com dicas os jogadores que enfrentam algum problema.

Antonio está na empresa há três anos e tem responsabilidade de analisar possíveis erros nas contas de jogadores e de dar dicas de como o jogador pode resolver uma missão ou encontrar itens especiais.

Segundo ele, um dos diferenciais que contribuíram para a contratação foi a experiência com jogos on-line. A equipe de atendimento precisava de alguém que falasse "a língua dos jogadores", e Antonio foi escolhido.

Coisa séria e muito estudo

Rafael Martins já foi jogador profissional de basquete, e hoje é programador da EA Mobile. (Foto: Renato Bueno/G1)

Rafael Martins, de 26 anos, já foi jogador de basquete profissional e trabalhou na área de tecnologia da informação. Hoje ele é engenheiro de software da EA Mobile, sede brasileira de uma das maiores produtoras de jogos para celular no mundo.

"Gerencio toda a área de suporte de hardware pra celulare novos, como Android, iPhone, celulares com tela de toque', explica.

Ele diz que não se vê fazendo outra coisa. "O ambiente é excelente, e a área tem muito o que crescer aqui no Brasil", conta.

Para quem gostaria de seguir uma carreira semelhante, Rafael dá as dicas: procurar uma instituição de games, correr atrás. Tentar contatos e mandar currículos.

A força de vontade também é palavra de ordem para outros dois profissionais de games brasileiros.

Bruno Evangelista é programador da Tectoy Digital, em Campinas (SP), e diz que é importante ter um olhar crítico ao se "divertir" com os jogos. "Eu jogo e estou vendo os efeitos gráficos, vendo se a inteligência artificial do jogo é boa. É um olhar muito mais crítico", diz. E cita um exemplo: para criar um jogo de tênis, a equipe pesquisa centenas de jogos do gênero para ver as coisas boas e ruins.

Para Cassiano Canheti, formação acadêmica é um ponto positivo. Ele trabalha com games desde 1999 e é Lead Game Designer da Hoplon, produtora de "Taikodom", desde 2006. "Faça uma graduação ou pós-graduação relacionada a jogos; a cada dia surgem mais e mais delas espalhadas pelo Brasil. Vá a eventos nacionais e internacionais sobre desenvolvimento de jogos e jogue, jogue muito", recomenda.

Produtores de games dão dicas para quem sonha em trabalhar na área

Paixão por jogos é fundamental, dizem profissionais brasileiros.
Empresas têm vagas abertas em diversas áreas.

Conheça jogadores que transformaram a diversão em profissão

O desenvolvimento de jogos no Brasil está longe de ser comparado com os maiores produtores do mundo, como Japão e Estados Unidos. Mas, recentemente, o crescimento de jogos on-line e o avanço de portáteis como iPhone e Nintendo DS mostram que a indústria vem se desenvolvendo. Enquanto isso, a Ubisoft, uma das maiores produtoras do mundo, abre escritório no Brasil, e a Tectoy, com sede em Campinas, desenvolve jogos para seu próprio videogame, o Zeebo.

Confira o 'Guia de carreiras'


Tarquínio Teles fundou a Hoplon para criar o MMORPG 'Taikodom'. (Foto: Divulgação)

De Florianópolis (SC) veio a empresa com um dos projetos mais ambiciosos no Brasil. A Hoplon, fundada em 2000, investiu na produção de um massively multiplayer online role-playing game (MMORPG) espacial. Traduzindo: um jogo on-line para múltiplos jogadores simultâneos baseado em um universo de batalhas espaciais. Uma espécie de versão "Guerra nas estrelas" do RPG "World of warcraft". "Taikodom" é gratuito, foi lançado oficialmente em 2008 e é, atualmente, a prioridade da empresa.

Tarquínio Teles, que começou a desenvolver o jogo com amigos quando ainda era estudante na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), dá dicas para quem quer trabalhar nessa área.


Profissional brasileiro

"O Brasil tem profissionais muito bem qualificados. O que falta é experiência em games de grande porte, como 'Taikodom'. O profissional brasileiro não fica a dever aos profissionais de outros países, independente da área. O que falta, às vezes, são as oportunidades de especialização."

Formação acadêmica
"Alguma formação acadêmica é importante, embora não necessariamente específica na área de games. Isso porque os cursos dirigidos especificamente ao desenvolvimento de jogos foram abertos só recentemente, e é muito comum os profissionais serem formados em áreas correlatas. Os desenvolvedores, por exemplo, geralmente são formados em Engenharia ou Ciência da Computação."

Desafios
"Eu diria que o maior desafio ao criar 'Taikodom' foi, sem dúvida, desenvolver tecnologia e conhecimentos próprios, pois quando começamos não havia uma metodologia pronta para se desenvolver um MMOG."

Foto: Divulgação

Artista da Hoplon traça esboço de personagens. (Foto: Divulgação)

Prazer de jogar

"Entender o produto que se desenvolve é a premissa básica para qualquer profissional. No caso da indústria de games, isso significa jogar. Aqui na Hoplon, nós incentivamos nossos funcionários a jogarem 'Taikodom'. É uma forma de eles entenderem melhor a dinâmica do jogo e as necessidades dos jogadores."

Dicas
"Eu acredito que a pessoa realmente interessada em aprender e atuar nessa área busca conhecimento em diferentes fontes e ferramentas. Essa característica autoditada e a experiência prática adquiridas colocam-no em um patamar muito semelhante ao de profissionais de países onde há uma indústria de games mais desenvolvida."

Vagas abertas
"Estamos constantemente à procura de perfis profissionais aqui na Hoplon. Os cargos dependem da época, claro, mas a área de programação é a que tem mais necessidade de profissionais."

Perfil

"O requisito principal é gostar de games. Quanto aos outros requisitos, depende um pouco da área, mas se for para generalizar, eu diria que o profissional deve saber trabalhar em equipe, ter conhecimentos sólidos e competência em sua área de atuação. Outra característica primordial é ter uma boa noção do que faz um game ser divertido e capacidade de se manter atualizado."


Especialização pode ser uma das vantagens para profissional de games, diz Fred Vasconcelos, da Jynx. (Foto: Divulgação)

De clique em clique, a Jynx se estabeleceu no Brasil como referência para jogos "casuais" na internet. Jogos leves e cativantes, às vezes feitos por encomendas para marcas conhecidas - os chamados "advergames". Há nove anos no mercado, a empresa de Recife (PE) tem 37 funcionários e se orgulha de já ter exportado outros, anteriormente, para produtoras estrangeiras, como Electronic Arts e Bioware.

Fred Vasconcelos, 35 anos e diretor-executivo da empresa, diz que uma formação acadêmica é importante para o profissional, principalmente a longo prazo. A Jynx tem no portfolio produções para o Sebrae, Souza Cruz e Banco Real, e avisa: tem vagas abertas para novos profissionais.

Profissional brasileiro

"O Brasil é um celeiro de bons valores para o mercado de games. Hoje existem algumas iniciativas da academia no intuito de formar profissionais para a área de jogos. Só para ilustrar esse fato, 9 profissionais da Jynx estão espalhados pelo mundo trabalhando em empresas como a Electronic Arts, Bioware, Digital Chocolate, etc."

Formação acadêmica

"Não é fundamental. Contudo, uma formação acadêmica estruturada é sempre muito importante para que um profissional possa se desenvolver. Em especial no longo prazo."

Foto: Divulgação

Com 37 funcionários, a Jynx é especialista em jogos casuais na internet. (Foto: Divulgação)

Desafios

"Falta maturidade e união da indústria para que haja, de fato, uma consolidação do segmento e muito apoio do governo, tendo em vista o potencial dessa indústria em formação."

Dicas
"Primeiramente, é preciso gostar muito de jogos. Depois, buscar alta especialização em um dos diversos perfis necessários ao desenvolvimento de um jogo. Lembrando que um mesmo jogo pode necessitar de programadores, modeladores, texturizadores, ilustradores, game designers, entre outros."


Vagas abertas

"A Jynx acabou de abrir quatro vagas. Usamos, inclusive, meios inusitados de comunicação para essa seleção, como o Twitter e Facebook. Procuramos artistas, programadores, gerentes de projeto e vendedores."

Mercado brasileiro

"A situação melhorou bastante em relação há cinco anos, quando produzir um game no Brasil era confundido como uma atividade desenvolvida por adolescentes nas garagens de casa. Hoje temos ações estruturadas da indústria, bem como representatividade do segmento junto ao governo e à sociedade."


Julio Vieitez, da Level Up! Games, diz que o comprometimento com a empresa é tão importante quanto a paixão por games. (Foto: Renato Bueno/G1)

Quem já passou por uma lan house no Brasil provavelmente já viu, ou jogou, algum game da produtora filipina Level Up! Games. A empresa tem sede no Brasil desde 2004 e hoje administra 15 jogos on-line, desde o já clássico "Ragnarök", que chegou a ter 3 milhões de usuários no país, até sucessos mais recentes, como "Grand chase".

Julio Vieitez, diretor geral da LUG, diz que a paixão por games e o comprometimento com a empresa são fatores fundamentais para uma carreira de sucesso.



Além de distribuir alguns jogos, a Level Up! também cria conteúdo próprio, como atualizações e eventos comemorativos em alguns games. Grande parte do trabalho da empresa acontece junto à comunidade de jogadores, com equipes de suporte e gamemasters (espécie de monitor que ajuda os jogadores dentro do jogo).

Paixão por games

"É importante esse conhecimento, porque independentemente da área em que a pessoa estiver trabalhando aqui, é fundamental para ela direcionar o trabalho para o que o jogador está esperando."

Formação acadêmica
"Não é fundamental, e a maior parte das pessoas que nós temos não veio de faculdades de games. Para algumas áreas é necessário inglês. E, claro, alguns pontos muito básicos, como paixão por games.


Desafios
"Desde a pessoa que faz o textos até a pessoa que faz o site, produz os banners, é preciso ter em mente o que o jogador está esperando".

Mercado brasileiro
"A Level Up!, em período inferior a dois anos, cresceu mais de 50%. Estamos sempre com vagas novas. Temos contratado bastante nos últimos anos e a tendência é que isso continue acontecendo."

Dicas

"A dica é conseguir trazer o conhecimento que a pessoa tem em games, mas focar muito no que se espera do trabalho dela, seja em qual área for. Principalmente, o que mais vai importar é o desempenho dela."

Perfil
"O ponto mais importante é entender que trata-se de um trabalho como outro qualquer. A pessoa nunca deve procurar um emprego de games porque ela quer ver como é trabalhar com games. A questão do comprometimento é muito importantem, também, querer realmente construir uma carreira aqui. A Level Up! é uma empresa que procura ter os funcionários por bastante tempo."


Estamos sempre de olho em novos profissionais, diz André Penha, da Tectoy Digital. (Foto: Divulgação)

Quem associa automaticamente o nome Tectoy aos "antepassados" videogames Mega Drive e Master System pode estar perdendo de vista os avanços mais recentes da empresa. A Tectoy Digital, com sede em Campinas, vem desenvolvendo e adaptando jogos para os portáteis iPhone e Nintendo DS, além de telefones celulares tradicionais.

Em 2008, a empresa anunciou o Zeebo, videogame produzido no Brasil que não utiliza cartuchos ou DVDs: os jogos são transmitidos via download a partir de uma rede com conexão 3G.

André Penha, gerente geral da Tectoy Digital, diz que o Zeebo está ajudando a desenvolver um mercado de games interno no país - que tem bons profissionais da área.

Um dos segredos para o bom profissional, diz Penha, é ter consciência do processo de desenvolvimento de um game, e não querer simplesmente fazer um superprodução.

Profissional brasileiro

"O brasileiro é criativo, assim como o norte-americano também é. Os profissionais que vêm das escolas são bons programadores, mas é preciso entender o processo de desenvolvimento."

Desafios
"As produções de jogos, hoje, são bem vistas. Nós percebemos que a carreira é promissora, o mercado está melhor do que sempre foi. Mas ele ainda tem muito o que melhorar. São necessários três pilares: integração com a academia, desenvolvimento do mercado interno e integração do mercado."

Dicas
"Em tempos de Google, antes de partir em busca de uma carreira, pesquise sobre, corra atrás. A indústria de desenvolvimento de jogos é dependente de dinheiro e de projetos. Portanto, qualquer jogo deve se pagar. Não vá tentar fazer uma superprodução logo no início."

Vagas abertas

"Estamos sempre de olho, porque as oportunidades passam muito rápido. Nós procuramos quem tenha mandado currículo. Não é difícil contratar em Campinas, que é uma fonte muito boa de profissionais."

Perfil

"Procuramos quem está terminando ou terminou o curso, tem fluência em inglês, capacidade de análise crítica. No geral, é aquela pessoa que gosta de desafios, e entende que ele tem muito o que aprender ainda."

Videogame próprio
"O que o Zeebo faz é gerar oportunidade para expansão do mercado interno.
É mais fácil começar produzir mídia para um povo que você conhece de perto."

Veja como se inscrever para vagas na área de games e TI

Pelo menos seis empresas têm 50 vagas abertas em várias funções.
Empresas preferem profissionais que gostem de trabalhar com jogos.

A área de jogos está em expansão. De acordo com levantamento feito , pelo menos seis empresas têm vagas abertas e preveem que novas oportunidades sejam abertas nos próximos meses.

Confira lista de concursos e oportunidades

Nem sempre é necessário formação específica ou experiência na área, mas as empresas preferem profissionais que gostem de trabalhar com games. Veja abaixo as empresas, os cargos, requisitos e locais de trabalho.

Hoplon Infontainment
gerente de projetos júnior conhecimentos sólidos e competência na área, capacidade de se manter atualizado, ter boa noção do que faz um game ser divertido, saber trabalhar em equipe, ser organizado e detalhista, ter conhecimentos de inglês Florianópolis (SC)
programador conhecimentos sólidos e competência na área, capacidade de se manter atualizado, ter boa noção do que faz um game ser divertido, saber trabalhar em equipe, ser organizado e detalhista, ter conhecimentos de inglês Florianópolis (SC)
revisor de textos conhecimentos sólidos e competência na área, capacidade de se manter atualizado, ter boa noção do que faz um game ser divertido, saber trabalhar em equipe, ser organizado e detalhista, ter conhecimentos de inglês Florianópolis (SC)
tradutor freelancer conhecimentos sólidos e competência na área, capacidade de se manter atualizado, ter boa noção do que faz um game ser divertido, saber trabalhar em equipe, ser organizado e detalhista, ter conhecimentos de inglês Florianópolis (SC)
Para se inscrever, é preciso entrar na página "Trabalhe conosco" no site da Hoplon – www.hoplon.com.br/rh, clicar no link para as vagas abertas e preencher o formulário.

Jynx
artista formação em design ou áreas afins, domínio do Adobe Photoshop, Ilustrator e Flash, conhecimento em modelagem e texturização 3D, conhecimento em animação 3D As vagas são apenas para pessoas que residam no Recife ou região metropolitana.
assistente de Atendimento formação em administração de empresas ou publicidade, cursando entre o 3º e o 6º período, experiência na área de atendimento ao cliente, conhecimento em desenvolvimento de negócios As vagas são apenas para pessoas que residam no Recife ou região metropolitana.
programador formação em ciências da computação, experiência desenvolvendo em flash, domínio de AS2 e AS3, domínio OOP; conhecimento de integração com BD (My SQL e SQL Server)
e conhecimento de PHP e NET são diferenciais
As vagas são apenas para pessoas que residam no Recife ou região metropolitana.
Os currículos devem ser enviados para jobs@jynx.com.br com o nome do cargo no assunto.Para artista, enviar o portfólio ou o endereço no qual está hospedado.

Level Up!
administrador de banco de dados pleno desejável formação em cursos relacionados a informática ou em curso, experiência acima de três anos em administração e manutenção de bases de dados SQL Server 2000/2005 e suas ferramentas e gerenciamento de backups, jobs, DTSs e planos de manutenção, conhecimento em programação utilizando TransactSQL capacidade lógica para scripts complexos, experiência com tunning, performance de banco de dados, inglês avançado São Paulo (SP)
analista de qualidade – call center desejável nível superior completo ou em curso, experiência mínima de um ano em atendimento ou áreas relacionadas, suporte, monitoria do atendimento e processos em call center, experiência com monitoramento da área de qualidade no call center, inglês intermediário São Paulo (SP)
coordenador de infraestrutura experiência prévia em coordenação de infraestrutura de IT; formação superior completa em TI ou áreas correlatas; profundos conhecimentos em gerenciamento de infraestrutura; experiência na administração de redes TCP/IP, DNS, BGP, domínios, DHCP, LAN/WAN, Firewalls; conhecimentos avançados em active directory, exchange server, servidores Linux, Cisco IOS; experiência no design de soluções e dimensionamento de servidores e redes baseados em capacity planning; inglês avançado São Paulo (SP)
game master desejável nível superior completo ou em curso (cursos ligados à área de jogos são considerados um diferencial); experiência com atendimento ao público; bom conhecimento de português; conhecimento dos jogos da Level Up! e de jogos MMO em geral; conhecimento do funcionamento de comunidades on-line São Paulo (SP)
redator

desejável formação em jornalismo, experiência na área de jogos, conhecimentos sólidos de português, facilidade para redação e para trabalho em equipe, experiência em lidar com comunidades em fóruns e sites de relacionamento, conhecimento dos jogos da Level Up! e de jogos MMO em geral

São Paulo (SP)
http://levelupgames.uol.com.br/website/trabalhe.aspx

NeoGrid
arquiteto de aistemas – 1 vaga conhecimentos de HTML, Javascript, AJAX, CSS), da linguagem Java/JEE, em frameworks de desenvolvimento web e dos conceitos de usabilidade e arquitetura da informação, além de experiência em arquitetura de sistemas e inglês avançado Porto Alegre (RS)
analista de teste sênior – 3 vagas experiência em testes de sistemas e ferramentas de teste automatizado, ensino superior completo, desejável conhecimento em Linux, banco de dados MS-SQL Server, Oracle, MySQL, linguagem SQL e inglês avançado Joinville (SC)
consultor – 3 vagas experiência na área de tecnologia; desejável conhecimento em banco de dados e supply chain, inglês avançado e espanhol São Paulo (SP)
estagiário em Java – 2 vagas ensino superior em curso nas áreas de tecnologia, conhecimento em sistemas operacionais e Java Porto Alegre (RS)
programador pleno – 3 vagas curso superior completo ou em andamento na área de TI, experiência mínima de um ano em desenvolvimento de sistemas, conhecimento em orientação a objetos e Java/JEE; conhecimentos em UML, JavaScript, XML e HTML. Desejável conhecimento em WebLogic, JBoss, Hibernate, WebServices, Ajax, banco de dados MS-SQL Server ou Oracle, CSS, linguagem SQL, JSP e inglês avançado Porto Alegre (RS)
analista de implantação jr. – 5 vagas domínio do Microsoft-Office, cursando a partir do 4º período de administração de empresas ou áreas afins, boa comunicação verbal e escrita e capacidade de trabalhar sob pressão Porto Alegre (RS)
estagiário de TI - 1 vaga curso superior na área de tecnologia em andamento, conhecimentos em informática básica e em ambientes de redes corporativas e sistemas operacionais Linux São Paulo (SP)
gerente de projetos sênior – 1 vaga experiência em gerenciamento de projetos e negociações, com conhecimento em gestão e ferramentas de programas e portfólios. Conhecimentos em planejamento estratégico, mapeamento/modelagem de projetos, EVA, engenharia de software e inglês fluente. Certificação PMP e ITIL são diferenciais. São Paulo (SP)
analista de testes jr. – 2 vagas experiência em criação e execução de casos de teste, conhecimentos em tracking de defeitos, testes funcionais e/ou performance e/ou automação, métricas de qualidade e geração de massa de dados para teste, além de qualificação ISEB Testing Qualification, conhecimentos em ferramentas de teste automatizado e inglês Porto Alegre (RS)
analista de suporte jr. – 1 vaga experiência em funções relacionadas com suporte a sistemas de TI, preferencialmente nas áreas de supply chain ou demand chain, ensino superior completo, inglês e espanhol Porto Alegre (RS)
analista de suporte jr. – 4 vagas experiência em funções relacionadas com suporte a sistemas de TI, preferencialmente nas áreas de supply chain ou demand chain, ensino superior completo, inglês e espanhol Joinville (SC)
O interessado pode se cadastrar no site da empresa, na seção trabalhe conosco (www.neogrid.com/trabalheconosco).

Tectoy Digital
analista de qualidade curso superior, boa noção de processos e metodologia científica e inglês fluente Campinas (SP)
designer de interfaces nível superior completo ou em curso e inglês fluente Campinas (SP)
modeladores 3D nível superior completo ou em curso e inglês fluente Campinas (SP)
programadores de jogos nível superior em ciência ou engenharia de computação e inglês fluente Campinas (SP)
As inscrições para o processo seletivo são feitas por e-mail. Informações no site http://www.tectoydigital.com/index.php?page=jobs.

UZ Games
auxiliar administrativo possuir experiência na área escritório central em São Paulo
designer possuir experiência na área escritório central em São Paulo
secretária possuir experiência na área escritório central em São Paulo
vendedores possuir experiência em vendas Shopping Pátio Paulista, em São Paulo
Acessar o site www.uzgames.com e clicar em "Trabalhe Conosco", preencher o formulário e enviar foto

Mil funcionários

A Associação Brasileira das Desenvolvedoras de Jogos Eletrônicos (Abragames), entidade que reúne a maior parte das empresas do setor (35 estúdios e 17 empresas), estima que cerca de mil pessoas atuem na área atualmente no país.


No site da entidade (http://www.abragames.org/) é possível ter acesso às empresas associadas e aos respectivos endereços eletrônicos.



Aumento de 150%

A Level Up! Games, uma das maiores do país, emprega 100 funcionários e administra 15 jogos on-line. De acordo com a companhia, desde que começou as atividades no Brasil, em 2004, o número de funcionários aumentou 150%.

Julio Vieitez, da Level Up! Games, diz que o comprometimento com a empresa é tão importante quanto a paixão por games. (Foto: Renato Bueno/G1)

O diretor geral Julio Vieitez diz que a empresa opta por contratar funcionários que gostem da área, mas que não necessariamente tenham experiência com games.


A empresa conta com equipes que lidam diretamente com os jogos (com equipes de suporte, testes e os chamados game masters, que ajudam os jogadores dentro do jogo), além de outros departamentos como atendimento ao consumidor, financeiro, contabilidade, marketing, comercial, redação de site e revista e área de produtos.


Segundo Vieitez, é muito comum os funcionários fazerem carreira na empresa. Mas para isso é necessário domínio da língua inglesa.


O diretor geral diz que muitas pessoas procuram emprego na área por ser um hobby, mas é essencial o comprometimento com o trabalho. “É importante que o funcionário tenha sensibilidade para entender o que o consumidor está buscando”, diz.


Segundo ele, a formação acadêmica na área de games não é fundamental para trabalhar na empresa – a maior parte dos funcionários não tem essa formação específica.